Parque Imbuí
Teresópolis, agosto.2014 - edição 0004
Piratininga - II
* O alvorescer *
A luz do sol começa a editar as formas. Um transatlântico ainda dorme todo iluminado, próximo à ilha Pai.
A noite se esvai em luzes. O vermelho do céu dá lugar ao laranja, que passa ao amarelo e de repente surge o astro num fulgor tão grande que olhos humanos não podem encarar.
O céu se tinge de todos os matizes e a alma humana se tinge de todas as alegrias. Um novo dia a saudar! O que será que nos reserva?
A casuarina (árvore ao lado), tão comum na região, certamente nos dará sua sombra e abrigará ninhos de marias-da-praia e outros passarinhos.
* A lagoa *
As ilhas Mãe e Filho (parece parte do continente) destacam-se em negrita num céu colorido.
O sol finalmente doura o céu e, mais tarde, os banhistas. Vem trazer de volta os pescadores e colocar boêmios e corujas pra dormir.
Antigo palco de pescadores de camarões, a Lagoa de Piratininga, hoje assoriada, ainda abriga grande diversidade de espécies da fauna e da flora regional.
Antigo palco de canoas e alegria pra banhistas de águas doces, hoje empresta uma beleza indizível ao cenário praiano, através de seu plácido espelho d'água.
A Igreja de Nossa Senhora da Penha (acima e à direita), construída ao lado da antiga capela, em estilo moderno, fica às margens da lagoa. A natureza ao seu redor como que 'penetra' na igreja.
Margeando a lagoa, esculturas modernas (esquerda) permitem aos passantes interagirem com elas.
Próximo à lagoa encontra-se o Posto de Saúde, o Camping, a Associação de Moradores, alguns restaurantes, barzinhos e o Forte Imbuí.
* Vistas do Mirante *
Ainda que o dia seja cinza, a beleza continua impregnando o lugar.
Do Rio, as montanhas ao fundo emprestam graciosidade ao cenário.
No mar, as ilhas transformam a linha do horizonte, para delícia dos pintores.
Céu, sol, lua, estrelas ou núvens carregadas e raios em profusão têm sua beleza, sua magia e traduzem a intensidade da natureza plena, intocada.
Ilhas Filho e Mãe (à direita: da esquerda para a direita). Ilhas Pai e Rasa - a do farol - (abaixo: da esquerda para a direita).
Protegida por um costão de mata virgem que hoje é área de reserva ambiental, a lagoa fornece um espelho para duplicar a beleza natural da região.
Vistas do Mirante: ontem e hoje.
Costão
Esta montanha do outro lado da prainha é uma mata virgem, separada do mar por pedras, grutas e micro prainhas.
Contornando-a pode-se dar de frente com a enormidade e beleza do Pão de Açúcar.
No final da prainha, o início do caminho pelas pedras. Ontem (abaixo) e hoje (à direita).
Logo no início do caminho incerto o corpo se detém e olha-se pra trás. A visão é linda. Um outro ângulo dá à prainha a mesma beleza, o mesmo encanto. Ontem (abaixo) e hoje (à direita).
À medida que se avança, surgem algumas grutas e logo uma prainha encantadora.
O tema é sempre o mesmo: mar, onda, espuma, pedras, ilhas. Mas os ângulos vão mostrando as mesmas coisas de outras mandeiras.
Já tão distante pouco se distingue da prainha, ponto de partida da jornada pela ponta do costão.
(continua na página seguinte: Piratininga - III)
