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Dia dos Pais

Dia dos pais - Um dia triste para o pai que perdeu um filho. Mesmo que sejam vários, se faltando algum, o coração ficará apertado, cheio de saudades e de incompreensão com Deus.

Mas Deus só tem bondade e magnanimidade. As coisas que consideramos injustas e tristes têm o seu por quê. Nós somos muito pequenos para compreender, para alcançar a totalidade.

Um dia também saudoso para pai e filho que, por circunstâncias da vida, moram longe e não poderão estar um com o outro.

Um dia cheio de dor para o pai que tem o filho enfermo.

Um dia cheio de amargor para o pai cujo filho está detido.

 

Enfim, há muitos tipos de pais e de filhos e há muitas situações que eles podem estar vivenciando entre si ou pelas contingências da vida, que os separam. Há os que vão chorar de alegria e há os que vão chorar de tristeza.

Um dia mágico para as crianças, para os filhos. Na verdade, é o dia dos filhos. Um dia que as crianças carregam na memória pro resto da vida, muito depois de se despedirem de seus pais.

A brincadeira começa bem antes, nas compras com a mãe, depois escondendo o presente em casa para que o pai não o descubra. No dia, arrumando a mesa lindamente ou se arrumando pra irem todos a algum restaurante, ou à casa dos avós. Tudo isso fica marcado indelevelmente na memória dos pequenos.

Há também os cartões, os cartazes, as fotos de família, na verdade todo um arsenal de coisas que as crianças fazem no intuito de alegrar seus pais.

Um dia em que os presentes são apenas simbólicos. Um oportunidade para confraternização de jovens adolescentes arredios com seus genitores. Um dia de festejos e brindes ao redor de uma alegre mesa de almoço.

Um dia em que várias gerações se reúnem. Um dia memorável.

 

Também é um dia em que nos lembramos mais fortemente daquele que já virou uma estrelinha lá no céu, mas que nunca deixará de ser nosso 'papai'. Está em nossa carteira de identidade: filiação.

Está também impregnado em nós, seja pelo timbre da voz dos filhos homens, seja por traços físicos, seja por algum dom que trazemos no sangue.

 

 

 

Só posso agradecer a Deus por ter vindo dele - Carlos Feijó, que ainda 'toca piano em meus ouvidos', que ainda me ajuda, mesmo já tendo cruzado o umbral. Agradeço a Deus pelas oportunidades que tive de melhorar como espírito, mesmo não tendo sido tão atenta, mesmo tendo perdido talvez a maioria delas, quando papai ainda estava entre nós. Hoje vejo tudo com outros olhos. Obrigada por tudo, pai. Obrigada, Deus, pelas oportunidades.

 

Desejo a todos os pais felizes com sua prole, um dia magnífico e memorável. Um dia alegre, para ser sempre lembrado e para ser guardado nos corações. Àqueles que ficarão tristes, desejo que segurem na mão do Criador, que tentem compreender que estamos aqui de passagem, que a vida é apenas um empréstimo com data de validade por vencer e que tudo pelo que passamos é para nos purificar, ou seja, no fundo é para o nosso bem.

 

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Tannya Regina Feijó

é restauradora de fotografias, editora de vídeos e editora desta revista

tannya.villatoscana@gmail.com 

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